Os principais destinos árabes de todas as exportações brasileiras foram os Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Egito, Argélia e Omã
As exportações brasileiras para os países árabes aumentaram 20% de janeiro a abril em comparação a igual período de 2018 e somaram US$ 4,13 bilhões, segundo a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira. As importações também cresceram no período, para US$ 2,2 bilhões, alta de 3,4% ante igual intervalo correspondente de 2018, conforme nota da entidade.
Dentre os produtos exportados, os destaques foram a carne de frango, que resultou em receita de US$ 792 milhões (+12% na comparação anual), minério de ferro (US$ 625 milhões), açúcar (US$ 536 milhões), carne bovina (US$ 385 milhões) e veículos aéreos (US$ 322 milhões).
"A carne bovina merece destaque, pois as vendas cresceram 20% no primeiro quadrimestre de 2019, o que reforça a grande capacidade de fornecimento do Brasil de proteína animal Halal. A soma das exportações de carne bovina e de aves tornam os países árabes o principal destino da vendas externas do país nos primeiros quatro meses de 2019", informou a Câmara em nota.
Os principais destinos árabes de todas as exportações brasileiras foram os Emirados Árabes Unidos (US$ 1,03 bilhão, alta de 76% na comparação anual), Arábia Saudita (US$ 656 milhões), Egito (US$ 505 milhões), Argélia (US$ 336 milhões) e Omã (US$ 304 milhões, aumento de 33% ante o primeiro quadrimestre de 2018).
O presidente da Câmara Árabe, Rubens Hannun, destacou que as vendas de produtos do Brasil às nações árabes se sobressaem ante a receita de exportação do país com o mundo, que recuou 3% entre janeiro e abril ante igual período do ano passado. "Enquanto as exportações globais caíram no início de 2019, expandimos as vendas para esses países em 20%", reforçou Hannun.
A corrente de comércio entre o Brasil e os países árabes vem evoluindo nos últimos anos. Em 2018, os árabes foram o destino de 4,8% das exportações brasileiras e responsáveis por 4,4% das importações do País. No primeiro quadrimestre de 2019, estes indicadores passaram a, respectivamente, 5,7% e 3,9%, segundo a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira.
Fonte:Globo Rural