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Pandemia cria oportunidade para exportadores de alimentos

Pandemia cria oportunidade para exportadores de alimentos

Governo dos Emirados Árabes Unidos lançou um programa para novos contratos de importação de alimentos para aumentar estoques da região e garantir abastecimento da população. País é o 25º maior importador do mundo com elevada participação brasileira.

O Ministério da Economia dos Emirados Árabes Unidos criou um programa para elevar seus estoques de alimentos e garantir o abastecimento dos sete emirados que formam o país, especialmente durante a pandemia do coronavírus. O governo está permitindo que novos contratos de importação de alimentos sejam feitos por parte de traders e redes varejistas junto a fornecedores ao redor do mundo, entre eles o Brasil.

“Temos oportunidade não apenas na proteína animal, onde o Brasil já tem uma participação relevante, mas também em setores como o de frutas, onde a fatia do mercado brasileiro é inferior a 1% da importação dos Emirados”, afirma Silvia Pierson, diretora do Escritório da InvestSP em Dubai. Ela lembra que, no caso das frutas, o mercado não se restringe ao produto in natura, havendo espaço para geleias, polpas congeladas e frutas secas.

Para Silvia, o Brasil, em especial o Estado de São Paulo, tem total condições de atender a demanda dos Emirados Árabes durante esse programa de importação de produtos alimentícios por conta da qualidade, preços e oferta suficiente. “Temos ainda uma cooperação muito estreita entre o governo do Estado de São Paulo e as lideranças dos Emirados. Essa é uma relação que existe há muito tempo, principalmente pelo histórico na venda de proteínas de origem animal, que nos torna um fornecedor muito confiável para o país”, afirma.

Diante das limitações de negócios e queda na demanda no mercado interno nesse período de quarentena, o acesso ao mercado internacional pode ser uma fonte de receita aos exportadores que garanta manutenção das atividades e empregos das empresas. Especialistas em exportação são quase unânimes em afirmar que diversificar as fontes de receitas das empresas, especialmente as de pequeno e médio porte, mais do que estratégico, se faz necessário no momento atual.

“O momento é propício para novos exportadores, mas um ponto importante para quem quer iniciar as exportações para os Emirados é que não haja rupturas no fornecimento de produtos e descumprimento de contratos. É fundamental que os exportadores não deixem o mercado depois que houver um reaquecimento da demanda doméstica. Isso pode inviabilizar futuros negócios da empresa e prejudicar os exportadores do Brasil como um todo”, afirma Silvia.

Fonte: Invest SP

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