Resultado positivo da balança comercial ocorreu com R$ 99,85 bilhões em exportações e R$ 75,38 bilhões em importações.
O Brasil teve saldo positivo comercial de R$ 24,460 bilhões (US$ 4,713 bilhões) em março, divulgou o Ministério da Economia nesta quarta-feira (1º), O resultado foi de R$ 99,85 bilhões (US$ 19,239 bilhões) em exportações e R$ 75,38 bilhões (US$ 14,525 bilhões) em importações.
O saldo da balança comercial de março ficou acima do registrado no mesmo mês do ano passado, quando o saldo positivo somou R$ 22,296 bilhões (US$ 4,296 bilhões).
Apesar dos dados superiores, na comparação com o mesmo mês do ano passado, as exportações caíram 4,7% ante março de 2019. Já as importações recuaram 4,5% na mesma comparação.
No acumulado do primeiro trimestre do ano, o superávit da balança comercial foi de R$ 31,84 bilhões (US$ 6,135 bilhões), queda de 33,1% ante igual período de 2019, pela média diária, com o recuo de 3,7% na ponta das exportações, enquanto as importações subiram 2,6%.
Em nota, o Ministério da Economia avaliou que o comportamento do trimestre foi influenciado por um comércio mundial menos dinâmico, agravado pelo surto do covid-19, que tem sido combatido mundo afora com medidas severas para redução do contágio.
Apesar do quadro, as exportações brasileiras para a China, sua maior parceira comercial, subiram 4,3% nos três primeiros meses do ano, principalmente por conta de maiores vendas de carnes, minério de ferro, soja e algodão, por exemplo.
Por outro lado, a pasta ressaltou que as vendas para Estados Unidos, União Europeia e Argentina caíram em março após aumentos em janeiro e fevereiro, num provável reflexo dos desdobramentos da pandemia.
"É importante ressaltar que quedas bruscas na demanda nos mercados de destino podem demorar meses para se refletirem em redução das exportações brasileiras. Parte das mercadorias exportadas possuem contratos de fornecimento de longa duração", pontuou.
"Além disso, as exportações são contabilizadas na saída da mercadoria do território nacional, e podem demorar 30 dias para chegar ao mercado de destino."
Fontes: R7/Reuters e Agência Estado